quarta-feira

Dissertação a três na câmara escura

À espera do cão amarelo

O cão amarelo estava no cimo de uma sombra branca. O cão amarelo era a imagem que todos viam de costas. O cão amarelo era todo ele, selénio pela rua. Pela rua do selénio, vivia um cão amarelo. O cão amarelo emitia latidos, gargalhadas, sons, que, certamente ultrapassavam todas as galáxias para além do imaginável. O cão amarelo era algo de impensável. O cão amarelo era quatro patas e um latido que a todos aterrorizava, cheio de palavras, pela noite. Selénio! Selénio! Gritava o cão amarelo em latidos fustigados pelo vento que lhe açambarcava três das quatro orelhas que possuía muito antes de ter nascido. O cão amarelo era um olho grande muito aberto que nada via. O cão amarelo nada via, vivia! O cão amarelo viajava pela cidade e contava todas as pedras de cor. Apesar de nunca saber contar, nada. O cão amarelo não era nada. O cão amarelo era o observador da rua. Era observador de si próprio. Observador das gentes que iam para o barco. -“Oh gentes que vão para o barcocontai-me de onde vindese não digam de por onde andeis…” dizia o cão amarelo. Pois eu sei tudo sobre o passado e nada sobre o futuro. Eu sou o cão amarelo de selénio. Eu sou o cão amarelo do silêncio. O silêncio que está por todo o lado. O silêncio está dentro de mim. Ladra Auauauauau Na rua, as gentes diziam… Algumas temerárias… Au au au Outras refractárias, algumas eram apenas como um azulejo, reflectido nos mares. De Setúbal a Tróia. Havia quem tivesse dito que muitas noites, apenas teriam visto o cão amarelo. Au au au au Com sombra branca. A navegar por mares nunca antes. Descobertos pelos cães amarelos. O cão amarelo era cidadão do mundo. O cão amarelo era dissidente contemporâneo. Ressalvado por todas as ressalvas. Inoportunamente nascido num século que não era o seu. O cão amarelo era de todos os séculos. O cão amarelo estava ali fixo na sua sombra branca. O cão amarelo era fixo ao céu-da-boca do mundo. Que tinha inventado dentro de si e que ninguém mais conhecia, a não ser aqueles que um dia acreditaram no cão amarelo. Que ficaram a pensar que ele até podia ser Deus. Há quem diga que Deus ficou a pensar que podia ser o cão amarelo. Porque o cão amarelo vê tudo. Sabe tudo. Imagina tudo. Chamam-me o cão amarelo, e sou omnipresente! Auuuuuuuu Tem tudo e não tem nada. Sou o nada e sou o tudo. Presentemente vou pelos mundos que poucos de vós conhecerão. Olham para mim e vêem apenas um cão… Amarelo. Olham para mim e vêem apenas um cão… Amarelo. Mas acreditem! Eu sou com pelo. Eu sou cerebelo. Eu sou hipotenusa. Eu sou uma medusa canina. Eu sou um cavalo. Eu sou uma luz. Auuuuuuuuuu Eu sou uma lâmpada estrelar com muitos quilos de anos às costas indefinidos. Eu vivo onde nada existe. Auuuu rrrrrrrr Auuuu rrrrrrr Eu me revelo no que nico e desapareço na realidade. Sou o químico revelado, transfigurado, anatómico. Sou o sangue das patas para as orelhas. Sete, tenho contado, tudo ouço. Tenho três bocas, quatro caudas. Tenho amarelo de todas as cores. Nas sete cabeças. Tenho 439 metros. Tenho 5300 anos. Sou o silêncio e sou o caos. Sou o princípio e sou o recomeço. Sou a finalidade indefinida, daquilo que nunca começou. Rrrrrrrrrr...Auauau Agora podem olhar para mim. Que já tenho sombra preta. Nasci dentro de um ácido cilíndrico, redondo, rectangular de plástico, às riscas. Alguém me levanta, alguém me mergulha. Sou feito de papel e osso. Ando pela calçada, de papel, oiro e prata. Tudo o que podeis pensar. Rrrrrrrrrrrrrr Auuuuuuuu O cão amarelo revela-se a si próprio. Só vê quem quer. O cão amarelo tem a cor vermelha. O cão amarelo é amarelo… e basta!!! Acaba de se revelar ao mundo… Ao mundo dos passantes que passam sem o verem. Porque é tão comum. Porque ele é tudo, é cão amarelo. Sobre a casa uiva, na noite…na Lua… Auuuuuuuuuu É o cão amarelo! É a cor preta e branca. Auuuuuuuuu É o cão amarelo! O cão que está à espera que… É o cão amarelo! Auuuuuuuuu …Pensem! É o cão amarelo! É o cão amarelo! É o cão amarelo!

terça-feira

Déspota que causada em sucessivas experiências

Claustrofóbico cálculos de mesa a metade do contraste da telha no tal sotão de velharias, um cirurgião subverte-as sobretudo esses costuras de ficando quase óculo-pedal. Ele força um agitado que regurgita hispanos entre outros transcendentes. Aliás esta última compreende cavidade sialo-sanitária que, com um gancho, cospindo amalgamas de inconfundível.
O energúmeno diz:
«Pestanejai óculo-pedal que adornasseis extensores do pulso e dedos seu-vizinho, e pai-de-todos. Saca escalas encefálicas e respectivas escadas impensamentais, que o simultâneo projecta hiper-existência mais confusa e ainda mais confundísseis, mesmo por aí desde operações trans-rasgadas.»

O mentecapto nasce em psicomotora inibido. Inibísseis qualquer alarido que sobretudo esses gestos recarga mais de um só lugar no --- inauguração parcela por parcela.
O mentecapto, se falasse, diz:
«Com as rótulas nas pálpebras, pestanejo a correr, a correr, a correr, mais que tu enfeitiçado.»

Eu amuo ainda mais praxia imprestável, ou o amuamento eleva o intervalo regular.
O amuamento eleva o intervalo regular.

quarta-feira

Gorgomilo Inflamado



Estava à espera aquando inconfundível fundiu.
O raspanete ignóbil afoitou-se perenemente.
E disse:
- A voz mal derivada ao sabor das escamas bolou.
O pente capta a espinal do sugo.
Meticulosa e formigueiro.
Vermes compactam o solavanco recaustado.
O touro arruaça a calçada.
E a Constança esvoaça o caramelo.
Sabes muito desassossego palitado.
Agora só rendilhados vibrantes ao bechamel.
Por elas coimas amedrontam-se.
Asfalto intrigante precipitou-se ao rocambolesco.
Eram nus ao todo.
Para cima e nada, flechas de guardanapos metálicos.
Sinceramente soando.
Cuspindo amálgamas de irrequietos paladares.
Chegou ao fim.
Minguando trepa de cascas.

domingo

A hipofaringe intrometida faz estiolar


Burburinhos cheios de mutismos atravessam a aflição do anelo da atónita Ulemá como uma esgrimista lascívia veemente.
O afastado, encarado pela janela do táxi nº “v.o.l.1+1=3 u.p.i.a ”, de uma agremiação que tolhia com perseverança no insisto do Gonçalo incessantemente circunspecto atiçando os instintos, fenecendo os ensinamentos.

Interiormente da alcova da primeira pisada do edifício mesmo em frente, exaltam se expulsões, nos predilectos lábios em ulos incontidos em súplicas indecorosas.
A hipofaringe intrometida faz estiolar a mulher que os taxistas dizem…

A donzela, menina de desmedida idade compareceu no estio, impulsionou divaga no Gonçalo restituído aos melindrados, investigando a queda de qualquer milímetro da epiderme estatuária.
Impregnada de concupiscência a tal mulher, “sabem aquela que o taxistas”, abafa, artículo de bocal enxurrada, agiganta o encarniçamento que lateja imponente transbordando a mulher de deleite

quarta-feira

A mini nina abalroará de ímpeto desdobrada


Polichinelo inspirou e mergulhou no ditado.
Valeu no estio interveniente numa extensão ao inicial do afecto numa essência azul contemplada. Ela, insondada, com todo o embaraço.
Os lóbulos hão-de infusões crescentes na mente, como amas sadina.

A natureza cerca o embalo de ambos. A insondada energia que se resumiu.

Por cortesia e coacção todos aqueles germes subordinam diamante num claudicante ânimo. A insondada actuará sustentáculos na reminiscência repentina do cepo. Individualidades em cadência, ajustam dissonantes entrevistos.
Polichinelo e a insondada imperecível merendam.

Humedeceu insondada em baques das suas somatologias, misturam fímbrias afinal, igualmente, melhor, excessivos ainda derreiam mesmo na finalização em greda.
Delicadas contradanças no plano, destes organismos por uma existência na racha.

A insondada num fortuito ósculo cauterizado.
Sem raspanço polichinelo desprende carícias em curvaturas suaves no tálamo, enreda insistente com palpites, gorado no ensopado obscuro, de impulso

Desacordados embicaram nascente exaltação, avistaram até ao sismo…

Resquícios de mitos


Difundir de humílimo pasto sobre chão aqui, irrompeu caleidoscópio. Saem aguarela que indisciplina o horizontal quantas as vezes cantaremos os mesmos ---- “Prolonga árvores solitárias, escalando aquelas que hifenizam a condição de serem-me derrame.” Cada uma, raízes curiosas no milagre.

Colina --- ainda alvorada e de equívoco por chegar -- distrai - - distrai-me - - distrai-me -- Despertai o gemido da carícia, resquícios de mitos, jasmim dos mesmos, sílabas que, meditando, dão sombras de tamanho. Encontramo-nos aqui todos os anos, maciços de jamais - - - - sabes que aprofunda, tantas as vezes quanto as soltamos.




Sabes que aprofunda, tantas as vezes quanto as soltamos

terça-feira

Desembrulhadas que topará a mínima de repente


Eu que peei insisto --- ah sucumbiu o exemplo! --- apareceste no Verão por tamanho ao primeiro amor. Nos lábios há sugestões, crescentemente com fornada.
Infratemperamento/parque/baloiço/dói-me que estais intensivo de cegos insisto --- por favor, liberta-me todos os começos debaixo do oxigénio e farei a árvore memória de imediatas árvores que foi música afinal ----- como nós, imarcescíveis.
Regasse palpites de anatomia e juntámos margens ainda mais --- mais, muito mais curvas até ao fim do giz. Macias do vaivém macio --- nesta de seres és/vulva/és acaso beijamo-nos --- calcinado não basta.
De amaciadas pelo peito, de macias no leito, desembrulha tenazes de instinto que nenhum fóssil, de repente, topará esta euforia.

Ah sucumbiu o exemplo!

sábado

As Entraves Amestradas



Na escada em amanteigada electrizante, a Lua foice.
E volta e meia escorrega no sufixo piloso.
Ao gesto de luz sinfónico, quadruplica-se ao segundo por entre ela.
O biface ao rubro de espinhos encaracolados pestaneja.
Inconsequentemente!
Antes de raspanetes colaterais, tias assolapam o mindinho.
Ting, Tong, Ting, Tong.
De boca escancarada o xis trespassa-se em si.
Bandas de mecos “pictorianos” desvendam-se em feridas.
Por fim a manta curva-se ao ampere.
E a ministerial saliência absorve o reflexo com exactidão.

terça-feira

O perito jazz em mi introduziu os incessantes

Uma deslumbrada sentia-se pendente pela falta dos talões de aprazimento, o estupor surripiou me os inteiramente e, desvaira-se ao capitular no curativo.


Noutra hora as meninas apaixonavam-se intervenientes cercas miuçalha descomunais, abnegadas de torvidade volante.
A adição que o “garçon” apresenta as meninas, criaturas equitativas no cubículo do ponto do requintado ao ajustamento.

A deslumbrada Desacompanhada algures alheio, criatura que o fruto cedeu interveniente á tal, determinado, esse, algum, assim.
Demandou: “ As trevas, vida já, singular óbvio instintivo ao decúmeno filete de peixe que o gato...
As meninas entraram em casa.
“Planeiam ainda atinjo de nicles”
Genetriz! Progenitora! Fonte! Protectora! Causa!
A Mãe estava numa tira com o Gonçalo, embaciados antecedentemente na derradeira do artritismo.

Mas já a deslumbrada?
Empedrou o automático expansivo e restabeleceu-se.
Baqueia, capitula, desprotegida depois de o perito jazz em mi introduziu os incessantes dáctilos ortoépicos em fados embarcados.
O taco inutilidade de aninho.

As meninas na frialdade moem erva-dedal enfarinhada ao candente.
O nutrir é hoje de sopés de apito.
A fazenda desmoronou-se de novos ventos procuradores no cervejeiro.
Não contorno, esfacela o dito, respeitável juntamente de uma atónita que empeçou.

os velhos guardam veias

Se quem vitalidade dar monotonia, estrafega mudas de retrospectiva, a mesma semi-nua amolgou-se a cada devastação também e nem eles nem a sessenta estariam pictóricas. Manusear de parado que foi uma esgrimista encharcada é agilidade que dactilografa ênfase à detida de vozes, e é redactilografada tal como os velhos guardam veias. Seguiriam muitos como foi virado com isso. Hoje só alguns corpos tiveram prazer.

Hoje só alguns corpos tiveram prazer.

segunda-feira

(......)!

Umaesgrimistadactilografadadentrodeumassombrada
Dactilografemosimpensamentosnopensamentointeirodagente
Esgrimistassombradaumadentrodactilografadadeuma
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Dactilografodactilografasdactilografadactilografadactilografamos
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Juntamente a multidão atesta actualmente.

Intrépido o Risco resvala o deliro convulsivo, figura em magote tempestuoso, lembrança de uma emissão de acelerómetros. Acariciado no regozijo, aniquila calejado contingente, é de obscuridade, na qual o Risco reassume. O exício do Risco senta-se com estrita mente permeável dês de ir laico patente por celsitudes: compara encalço sobre transição.
A miúda mente evocando afocinhas e volverás noutros auscultados. O senhor “É” conjunto a razão com pelos visto a traves pedra-pomes afinal eximidos de esbarro. Desconhecido o Risco, optou arriscar-se assim sem aptidão nem com as miúdas distinguidas à conexão da privação que come género de marcado em frente.

É só a enfiada nos táxis lúgubres, domesticando em resumo horizontal, dependente, uniforme por singular, à excursão fatídica essa comprimida actualmente no solaparem de cúmulos ininterruptos. Melhor rubicunda que enxergámos lá.

Arrojado alcantil, pregada a subsistência, abraça alguma em posição croma sóbria em rumo de vestígios.
Ex.ª inútil, presenteia o abismo de aquele proprietário, cicia a bambinela na carambina.
“O Risco protegeria ferina nu, lança bátega de vida numa tipa de favila fidalga num corpo padrões. – Replica a garota em cima de um penedo antropomorfa.

E o espaço curvo de um ser espacial mediante acolá. Juntamente a multidão atesta actualmente.

sábado

Almofariz gigante de paredes suzuki *



A enxada amanhece.
Poroso pairou estremunhada de revés.
Em alçação simulam-se galopes.
Gémeos unem-se na manhã de trocos.
O pássaro complica a anatomia do tapete.
A chuva penteia-se atomicamente de vezes sem conta.
No horizonte o crânio afaga a tatuagem.
Ao fóssil só a marcha é permitida.
O molde agradece.
Calçou o mecânico inanimado e sarou.
O ar espesso gargalha.
Soquetes de salmão desodorizam o paladar.
A pomada sacrificou-se ao desleixo.
O gramofone piscou o bedelho aos pulos.
O relinche é agora de abas de grilo.
A tinta esperneia virtuosos soluços.

No perímetro estaladiço, vetusto e de uma assombrada.
Pálido arrefece.
Completamente amical.

Mas mesmo assim ele não voltou a abraços.

* (1ª compilação de textos)

Se, mas, é.


Estava debruçado pelos calcanhares, o pasmo dedal ao cair do penso.
Outrora comiam-se por entre partículas astronómicas, altruístas de rigor ambulante.
A soma é igual ao quarto canto do sumo equestre.
Só lá fora é que o filho deu por isso.
Retorquiu: “ A sombra é agora um manifesto involuntário ao décimo filamento.
“Quero mais bolo de nozes”
Mãe! Mãe! Mãe!
O filme gonçaliano entupiu antes da última gota.
E agora?
Calçou o mecânico inanimado e sarou.
Cai, cai, só amanhã.
A esgrimista jasmim enterrou os ininterruptos dactilografados em cascos.
Ao lanche nada de aconchego.
A neve mastiga o dedal ensardinhado ao rubro.
O relinche é agora de abas de grilo.
O pano desabou a noventa por cento.
No perímetro estaladiço, vetusto e de uma assombrada.
Começou.

sexta-feira


O Gonçalo afigura o começo das destapadas em faculdades vulgares desfolhadas.
Elas cerebrais, num efeito de método autêntico aglutinado à serenidade da moção.
Molde misto da actividade encaminhado sobre a analista do cachopo, iniciado naquela estufa a mil e tal giras do pêndulo em cata do período extraviado.
Tratava-se de reassumir, para as normas ilustradas do Gonçalo, aqueles aspectos da existência que constituem a lavoura pública, e que até hoje declamam para a elaboração do xenofobismo, um almanaque de partículas em genica e fertilidade.

quinta-feira

Precipitado cinza.

Impávido precipício espasmódico aparece em mangas efervescentes duma ejaculação de táxis. Acocorado no entusiasmo aprendesse como é de densidade, na qual humano recupera. O precipício está constantemente penetrável desde intemporal óbvios de altura: mede pegada após passagem, meticulosamente chamando sucumbes e reaparecerás noutros ouvidos. E também pelos vidros ainda isentos de impacto. Ninguém preferiu ousar tal faculdade nem desequilibravas à analogia do vácuo como género de hiper-frente. É apenas a correnteza de táxis pretos, subjugando a síntese vertical, sujeitos, um por um, à jornada trágica tal compactada até assolaparem de acumulação perpétua. Mais encarnada que sei lá.
Impávido precipício, infligida existência, segue qualquer posição cromática em vias de vestígio.

- Exasperante vão, lisonja o precipício meu senhor! – sussurra a cortina no gelo.
-Muito que evitaria brutal nu, precipita aguaceiros de sangue numa espécie de cinza que solarengas aos corpos originais. – responde o rochedo antropomórfico.

E o lugar volta a ser espacial por ali, com gente repleta de agora.



Até assolaparem de acumulação perpétua.
(reprodução esquemática encontrada num rochedo)

terça-feira

Tardívago nas de infância

A fenda emancipava-se, costumava auferir fundas de infância antes da núcula dos passados. Ancião, o médium, continuasse ondulado repete “vinde cá meu filho”: toca-lhe em colar de miomas à retina de intuição sob mais luares de intensidade, e parece nitidamente como. Ulemá vive com as mãos pegadas nos braços. Prenúncio de ei-la dentro de uma deslumbrada (como fora experimentado), confrangeu às suas mil unidas, autentifica regresso ou simplesmente expectativa de génese na luminária tubular. Aproveita-se com a miragem mediante aumentável tendência de voz:
“A água intimida;
o chão intimida;
a manhã intimida;
o pão intimida;
a mãe… a mãe…. a mãe intimida.
As paisagens buzinam o pensamento ininterruptível…. aliás, a brisa na amendoeira é parte desta ondulação.”

O ancião prende o ondulado à superfície imune aos olhos, depois dá-se ao acostumado de ficar como nada pertence horror. Que fendas tão tardívagas nos ladram e sorvem?

Levem ad eternum à precedência, conforme vem na infância.


fundas de infância à volta da miragem
(conforme descreveriam os anciãos)

domingo

nela esqueceu-se de saltar que ficou


Da estação a abarrotar de prestes, emprestando-lhes jorros de desfocada, fugiram deles que se aquela traição por ali transferira nas enxurradas. Noite de expresso apavorado esfalfa-se com correrias e esquivou-se de improvisos à calçada pesadamente de cães farejam.
Pela pressa de vários, avenida com exageradão perturbante fachadas de encerra: rápido, mais rápido, mais rápido perderam-se da frente ou espécie de chiadeira de apuros. Serpentearam em contravento, apinhada de oblíquas feições com esquinas de contacto raptor de incidentes, seduções e traquitanas. Mais ainda estava por último.

A velocidade é a voracidade de tantas coisas a puxar o tétrico: esquivo, esquiva-te, esquivem-se, esquiva-se naquela primeira gelosia de apressado salto.
Como escondido na aureola dum certo prédio de que deram fama ao beco assustados dos filhos da terra. Arrastam-se pela escada acima onde os tons de meia hora caracterizam o próprio tempo com um candeeiro de sândalo, susceptível de penumbra.
Roga-se que mais acima se haja supremacia de proteger.
Mas ralos monumentais repousam no topo patético; qualquer rebordo esperará que raramente chega um prometido para boiar na indecisa atmosférica.


que deram fama ao beco assustados da terra
(monumento a abarrotar de prestes)

quinta-feira



Governanta o dia apenas um e demais erguendo-se à pressa
Correrias tome lá, perguntava-se recheado de ulemás movimento
Excelente precipício papel vermelho canhões das mangas bolorentas
Reconheci-o (pancinha branca catedral ao fim da tarde) quando de mangas
Você? Flanela aberta ferazita desde ontem ah grande não há não! Passe bem…
Saxónio ateniense pronto a refundir o gosto correcto em solarengas
Oh!...junto do peitoril cresce a abobreira recheada de amareladas vá…
Fez-se ruburosa cheia de fruta gotinha de champanhe bebemos de pé
Um sol peninsular e cigarros às sete, nós temos gelo se quiser
Não! Não! Não!Não! gelo ou cão? Gelo ou cão? São as bodas meu senhor!
Lagar de pés ao centro havia por ali gente repleta de verão
Paraísos ulemá….paraísos braços ao pescoço fazer nada cachecol

quarta-feira

A Ulemá nas suas expressões de consortes femininas de aptidão dá a adelgaçada sensibilidade da prolificação.
O seu contemplar é um entendimento.

Universalidade assalta a totalidade, e o Gonçalo é a imagem de tudo.
O dia circunferência o costado e mostra a prelecção, a luz tropeça na praça, e a sua pulcritude é intimidadora.
- O Gonçalo jamais soberania rabiscar igualmente as paredes brancas ao subir.
Propagam-se, íntimas, de formas femininas em pensamentos defecados.

A Rosa passou a mão pelo filamento aprontado de aguar e experimentou lágrimas de aguaceiro em orvalho insípido, que lhe submergiam os vistos nublados...
De corpo inteiro germinava uma borrasca de ocaso, numa oculta irreligiosidade dos vividos.

Só na praça os taxistas apinham malogros que os garroteiam com entranhas de andar as voltas.
Os transeuntes cultivam as opiniões em transformação a janela do tema em fonte numa sensibilidade que, à medição que os Caos Amarelos vam passando.
A Ulemá rebenta em estípite comovido de escassez.

terça-feira

desencarcerar ruas à despedida


Mediante marasmos de trinco perpetuam-se posturas ante a cofragem de castanhos. Mesmo assim, safam-se gramas por obstáculos revezados a disputarmo-nos exageros pela epiderme de saudade. Todos acenam por lá sem país entreaberto de lenços. Não há cor-de-rosas, nem há coreto que suporte incrédulos mais uma vez. Há um fim aparente no chão de trancas! Ou nem reza àqueles que passassem sem mala de começar. Só Gonçalo, reclinado, emprestou-lhes a praça que uma carta viria a despertar num poste de vide, lá.

Porém também inacabado onde nos reencontramos. Às esquinas, o apego ao poente retardara o dia durante mais um nunca! Ela, finalmente, despedia-se quase do tamanho como se enaltece a descomunal da vida. Tais inquantidades nunca são troféu completo antes do controverso longínquo aqui.

- Não traduziríeis penedos; a natura desabafar-te-á essa falsa dilatação. – farfalhou-lhe o taxista já a caminho.

Alguns demolem prazos. Outros vagueiam gota por bátega, mas vasos comunicantes de paisagem esquemática, debaixo de Le Corbusier mesmo sem argila, fadigam mágoas para o esplendor da corola primitiva… e é certo que vem essa liberdade ambidestra, iniciada sem ruas.




Ela despedia-se quase do tamanho como se enaltece a descomunal da vida.

segunda-feira

Patavina sobeja galhitos inodoros



Despertou o relógio a correr, levou o Gonçalo para uma suave duche, para a mente que entra pelas entranhas, Já de cinto completou o momento de sair para a praça.
Esponjosa, a rosa nessa manha vacilou num mundo dilatado, de cara murchada de vaivém tresmalhados.

Ao oposto da praça, a Ulemá, concerta dor, fundiu-se infusa na deleitação.
Com uma grama nascente tremeluziu a criançola aos pinchos.
A localidade é cerúlea.
De Patavina, sabemos que sobeja galhitos inodoros.
A bajulação imolou-se ao abandono.

O "enruçar-se" é símile ao desembruxar.
O volume da trina desconjunta-se juntamente a gula.
Obstáculo, mesmo obstáculo, tal ele recusa inverter amplexos.
Heróis ribombam! Tal bramidos!

Quantia é a excrescência de quilo em gramas graficamente desabusados?
Graal descomunal de tabique suture.
Após invulgar a rede de moinhos.
Esmoíam as missivas encaminhadas no prazo.

O grémio encarquilhou dissimulado e de entortas limpas.
Gnose a melíflua de retalho.

sexta-feira

Vestísseis de catarse, ah casaste


Vestísseis A:
Porém vestísseis! Vira Juana de vestido de significasse coexistente, e Papanicolau insignificativo. Ela resplandece averiguada a flash detecta mais uma entre outras por anexos, tendo em conta o lábio, o caracol a madrasta a bracelete. Nele inserida, ou noivasse ainda mais, e tomara que caia em agenda, como sujeita específica de catarses.

Vestísseis B:
Tal como combinado, atrasasteis reunião com o Considerado-Bom por dize-lo de harmonizaria ela, floral com Gonçalo, ante o número de tinta sujeita por darmo-nos espectadores combinados por.

Casacos:
Colaborado a turnos, formam-se recolhas no adro se emanasse jardim, mas mais métodos, lábios, sapatos, e subúrbios pelo.

Despísseis A:
Ajuntados no arranjo dentro de águas pagadas, degustarmo-nos com terrina oportuna em actualização de cálice e apelos, até ao poema de quando. Inflamado de tios desagendaram-se por champanhe empenado até depois demais.

Despísseis B:
E Gonçalo com Juana despísseis, para além das armilas, banham-se em águas de pouca importância para sempre.




Se vestísseis aquém armilas, despísseis em águas de pouca importância para sempre.

quinta-feira

O pão e o sogro



Amanheceu suavemente pelas entranhas de Ja(cinto) completou.
Poroso pairou estremunhada de revés.
Ao contrário amistosa fundiu-se o cântaro no regalo.
O gramofone piscou o bedelho aos pulos.
A terra é azul.
De nada sabemos sobre gafalhotos hinodos.
A pomada sacrificou-se ao desleixo.
O "rástrás" é paralelo ao décimo.
A volumetria desfaz-se com sofreguidão.
Mas mesmo assim ele não voltou a abraços.
Herberto! Alberto!
Quantos são os folhos quilogramicamente saidos?
Almofariz gigante de paredes suzuki.
Depois singular ao ciclone.
Os ruminavam as linhas enviés do tempo.
O âmago amolgou sorrateiro e de curvas tais.
Sabe a doce de nespras.

terça-feira

Ausculta cavidades para que descegasse


- Ouve as salvas! Ouve os silvos, Morte! Que psiquismo é este?
- Ouve os súbitos! Ouve os sabres, Hemorragia! Que sejam carícias pela normal ainda de pé e essa fracção de matéria que mal se mede.
- E porquê a mancha de fundo? Poderei eu, débil caudal, ouvir-te a bênção antes de me aplicares contrários à maneira como a matéria mal se prende à mímica da natureza?
- Não me dedico ao coágulo nem conto esquinas ilíacas. Estou eternamente grávida a dar ao espectro novos mortos salvos do soluço gravitacional e campos pacientes.
- Resta a estimação dos que ficam sensíveis à disponibilidade de ossos agradáveis para a enormização de mim.
- Não. Resta um funeral daqui a 24 horas salvaguardado do drama, colorido de verde-alface para a enormização do fim.


Carícias pela normal e essa fracção de matéria que mal se mede.

O ORBE NA SUA VOLUBILIDADE ARRASTA NOS

A improbabilidade e a particularidade da actividade

segunda-feira

Ensejo de ampliar


O acometimento da subtileza em junção é uma míngua de dispêndio a realização. Diz o taxista a Ulemá. Mudado para o piano peculiar.
Tal corresponde à enunciação conforme a qual é mais suficiente atribuir do que arrecadar, também agradável poder dilatar do que omitir. Diz a Ulemá ao taxista.
A falta de obra é mais valorizado do que a carência de timbre, encarado o nascente de um organismo regulado pelo rudimentar. Auto matiza assim varias vistas antagónicas. Contracena o taxista.

Liberta o fulano de qualquer ensejo de ampliar. Faça-se! O que for de íntimo à acção em acto cândido, uma indisponibilidade do estímulo. Profere o pião no passeio.

E ó imutável prazo salvaguardado da ralés compassivas e largamente soltas das laborações de paridades não originadoras. Parafraseia a anil alimentando-se do seu relho.

A estimação do drama colorido deriva portanto da tenção que o supere e que o aliviam de actuai eficácias sensíveis num raso supino. Medita um certo que só faz que desencaminhar-se.

domingo

QUEIXOS

De repente sustém-se.

Seria o máximo para o caso de gargalhadas de busca e salvamento. Eu disse gargalhadas e não assobios, se não perdia-se que assim em geral, mesmo depois de cosido com uma linha preta, há queixos grandes e queixos pequenos (dentro dos limites do aceitável).
Contudo ela estivera sempre renitente dos dois lados do pescoço. No lado da cabeça o átomo sofre mais! Sofre, ainda que esta tinta pareça descontraída, mas três blusas depois, o pescoço continua sem saber explicar a origem do colarinho.

Agora assinale com um X se o aspecto falhar: ___

A troca de interesse de maior número é vapospray.

A segunda tentativa é a tal, mais uma vez, só depois é que disse “gargalhadas e não assobios” se não existisse um atractivo (por exemplo um copo), organiza-se de solavancos arreganhados com muito estardalhaço que só sabe dizer “campeão, campeão, campeão” sem queixo nem nexo, com a garganta logo ali em cima do pescoço à lágárdére.

Oh pobres minerais e surpresas subjectivas que se somem com pancadinhas (às vezes também recortadas com uma tesoura normal)!; ohh pobres lábios de mecanismo arregaçado com aquilo! Quem visse diria:
- Mulher que assobia, ou capa porcos ou atraiçoa o marido.
Mas é mentira porque eu disse “gargalhadas e não assobios”, depois há os mitos sob uma ordem de representação encarregue de cabeças com queixões enooooormes, desmesuraaaaaaados, e proeminentes. Horrível!

E volta a sustém-se.

O pescoço, após três blusas, não sabe explicar a origem do colarinho.

sábado

Se Juana surrasse lá


Juana de corpo ambulante para diante vai de bibe à espuma das ondas causando onomatopeias primárias. Os búzios aproveitam os frascos, ali assim, à frequência pouca por suas hesitáveis. Tornara-se tudo longitudinal até que
ao longe, agnósticos flutuam na marmita paralela às imensas. Nada parecerá desactivado e eis o nó górdio exorbitante preparara-lhe dúvidas. O provocativo exorbita-se em dúvidas.
No outro lado, alheia à franja, mãe de Juana coçando a valeta, causa onomatopeias secundárias. Que dúvidas cada vez mais perpendiculares pelo penedo ambidestro adentro da pequenota, correria de perguntas à mãe especada à soalheira:
- Mamã, porque surrais a tela até ao borboto?
- Melhor seria se surrasse fascículos? Humm? – sabota a mãe numa missiva.
- E… será ginandria perpendicular do indicador direito, mamã?
- Cala-te, porque os sargentos frequentam paradas! – vozeia a mãe castrante.
Juana deferiu bolhinhas de cuspo causando onomasiologias terciárias.

(in “Relatos verídicos”)

O provocativo exorbita-se em dúvidas.
eis o relato de Juana lá.

sexta-feira

Covil



Couves mestras perpétuam rendilhados sonoros.
Estrofes de luz rasgam o dedo tv devagarinho.
Só tu tia!
A enxada amanhece...
A ida sardinha com lábios de formiga venceu.
O pássaro complica a anatomia do tapete.
Escorre-me delas.
A tinta esperneia virtuosos soluços.
Por entre acentuações vertiginosas de paladar amestrado.
O taxista desconfia.

O enigma permuta sobre o penedo ambidestro

A permuta em forma de bola, mas não uma bola qualquer, colada pelo diálogo conceptual entre vários taxistas enquanto olham gelosias na praça. Ei-los então em conversa:

- As cascas exactas do penedo ambidestro colam-se àquela gelosia, mas não a uma bola qualquer?
- Humm… não é bem! A valeta do penedo ambidestro é remanescente àquela gelosia, portanto permuta exactamente à pergunta duma bola qualquer e cola-se às cascas.
- Então supõe-se para aquela gelosia, exactamente, e também para o penedo ambidestro, que colam as cascas à valeta e permuta numa bola qualquer!
- Cola-se concretamente à valeta, nunca às cascas nem permuta a qualquer bola.
- E a gelosia? Não uma bola exacta, mas aquela gelosia aberta ao penedo ambidestro é a permuta das cascas à valeta, não é uma cola qualquer?
- Boa pergunta! Portanto não é uma bola qualquer!
- Mas a pergunta ambidestra leva as cascas pela gelosia, não numa bola qualquer mas numa cola qualquer pela permuta da valeta exactamente ao penedo, não é?
- Por toda a vida.
- Por toda a vida.
- Sim, por toda a vida e não numa cola qualquer!

Diálogo entre aquela gelosia e o penedo ambidestro

A100 herda do ponto azimute.


O gomo de incenso idónea (Gonçalo) sapiência no que impele na saga cidade em término (do Risco).
A chanca lha num trilho inopinado, porfia a trecho de equídeo sem ente fístula.
Camada repelida do meto fragmento, azimute da actividade braçada de actuação.
Afim análogo símia o puxado filiado negociado.
Influíste, lidaste na carência tabique ziguezagueante.
Já queres mais, com cede de apaixonado exprimir (o Risco) pigmentos em acção de tencionando o ser zendo (petróleo).
Querenças (da Ulemá) atenuadas, perito na mão do tipo grafado.
Inquisições, cuidadas no peso das escarificações do teu argau.

quinta-feira

de uma esgrimista dactilografada


O Gonçalo ciência o que abala a cuca do Risco. Desvios derradeiro na maquina do tempo.
Declina numa vereda espontânea, diligenciada a passo de cavalo sem aveia.
Andou afastando do intestino da tua chola, puzzle da vida molhada em acção.

Mesmo, idêntico, análogo, semelhante o caro do sócio-lojista.
Que actuaste, trabalhaste, influíste na inexistência da parede caracol.

Nunca, Nunca, larguei a tua amante diz o Risco a cor petróleo.

Vontades da Ulemá adocicadas de uma esgrimista dactilografada. Penas, admoestações, tristezas sarjam na sua chupeta…

Por causa do arquitecto


A vida logra sobre peixes ensejos com dois sinal na cabeça da Boba.
Lugar em praça de vários nivele em contas por causa do arquitecto que por vezes toca concertina com gordura na mente para a bazófia agrupada.
A rosa esperava á Pinta de invento.

A Espiã-peixe de aquário cheio de saliva paga com o esfolo do Risco em Coma que escutava os residentes no piso inferior.O estojo em pele de boieiro de lápis aborrecidos de esboçar com tolas á impelir três velhas amarguradas.

Durante este tempo um ponto deu uns beijos a vírgula.
O Boémio compensou a senhoria... que nada disse do seu atraso.
O Risco interrogava-se sobre a noção de vazio, se fossem por esse caminho como ia dar trabalho as Vermelhonas suas amigas dês a sua infância.

Uma Santa!..pressionou o Sotaina que com uma banana na mão leva a Ulemá o leito.
Só viu tegumento e a ulemá cheia de interrupções…
A galhofa insolvível acabando chispou num brado.
O Boémio tenciona mais sorte, dá a sola da haste andrajosas na via Virtual da Mente.

quarta-feira

Salobra



Ia prá ratoeira após fixe momentos: (dois pontos)
Vagirou dislexias (na)nanómetras por xilofones oleosos de gás apinhado. (ponto)
A bombeira piscina de saliva escarrada pelo segundo, (vírgula)
A caixa de vaqueiro ensaboada à pistola disparou três tostas acabrunhadas; (ponto e vírgula)
Ao léu a dona...nada disse? (interrogação)
O são premiu e banana a maca, só vi a pele... (reticências)
folia falida fazendo fugiu! (exclamação)
Quero mais vaca pela planta do pé roto e chulé cor de riscas' (apóstrofo)
man, mão, man, cão, man, lâmina zás trás...virou ao vacuísmo (nada)
. (ponto final parágrafo)

Orla de apaziguados de torniquete

Os mancebos miram os búzios

O Risco escleroticamente recolhe o entendimento da azémola, actualmente na concepção da geração de rubrica.
Com intuito repercuta e remanesce a imensa estação no vento.
Ausenta-se dilatado no interior da imaginação.

O Gonçalo engarrafado em penedo ambidestro.
O Risco na sua essência encapelada abandonou o estampado.

A Ulemá desgrenha-se também ilustrada.
Toda a sua vida conjunta a razão num disserto batuca em babas taciturnas.
Destoa pela orla de apaziguados de torniquete.
Se não recusa, demora-se na valeta.
Através renovadas circunstâncias no entendimento ainda em experiência.
Afronta imediatamente acolá remanesça em troada engalinhada.
Quer ao prazer, genuínos gala em margem da difira juntamente, porquanto actua fineza!

O usado, auxilia analogias de alfobre artilhado a respingar.
O Gonçalo Solitário subsiste porquanto usado mirradas em exactas circunstâncias.
A generalidade do conceito é imersa.
Gonçalo medita oportunidade em fragmentos de civilidade ampliada no pacífico e bonda!

Ulemá num fragmento avassala enfim quer-se almejada ao arrenego-te!
Mas o tapulho abrange retornos de aferrados esgaravatados.
O ângulo adverso em mutação de nicles no galinheiro actualmente em paparoca.
Concretismo democrático demasia demorada
Reino absoluto casa cheia paludismo experimental
Puxa pá, puxa pá ela disse ela diz socebeja só boceja
Boca buça bicicleta esquiador sociedade marioneta
Marajá reinadio reinador gabarito gabardine paletó
Trote a trote por dever filme antigo cachalote
Navegadores europeus terra firme pote a pote
Susto ou sombra samba a ronda balafon tripartido
Caladeira caféeira senhora lambe as mãos ao gato
De Rembrandt panaceia panteísmo demorado
Fecha a porta piquenique pato assado guardanapo
Rim ao rei! Rim ao rei! Margarina memorável só sapato
Lançamento labiríntico ar no espaço passo a passo
Ponto e sim ponto e não ponto e vírgula exclamação!!!

Gonçalo saiu da boca para dentro do lanche

Um saco ventral, ainda sem título, chama palpites de margarina barrada em rocambolesco. Gonçalo vai longo dentro de sucos cavados e saiu da boca pelo mais tardio que até o peristáltico martela em salivas macambúzias. Deslizado pela rebordo de harmonizativos da azia mas não esperou Sugus. Em novo estado e, sem mais conversa, investe logo ali em voz zagaia:
- Quero ao goto, certos timbres do rebordo da tarde com elas, se faz favor!
O empregado serve afinidades de tabuleiro armado a responder que só existe se for torrada em certas condições. Tudo é lanchado e Gonçalo masca de vez, resquícios de chá generalizado no tranquilo e basta.
O saco ventral finalmente quer-se desejado ao rim, mas o lanche ocupa trocos de mordesse palito.
E o prisma não muda nada no guardanapo até ao jantar.

(in “Enciclopédia”)
Palpites de margarina não mudam rifas até ao jantar
(pose muito formal em estúdio dos anos 60, tal como eram os lanches)

daquilo que nada preciso


A substância de ser rematado a frio e reincarnar na ausência
(In: "Coisas Quebradas")

terça-feira

João-pestana de pomos


A Alegria cilada em bebedeira
Nimba escassos desprovidos no gaguejar jugula
Presença pincha pirralha inócua
Zé Chicharro fina-flor ao repasto

Invade barcarola na melancolia do génio
Demasiadamente o conquistador de esquinitas, arranca pinheiros
O estremecer do rolhamento intersectivo sinta-se desvelado.
Circunstância do concerto perante

Alcança rodeio boémio enxergado
Belver ânimo energético na alardeia
Bagatela jamais veleja taciturno
Seja embates a tagarelar

Camarão-bruxo aguilha errante á pesca de uma bica
General de idade obliterado maneja o acervo apoquentador
Ginete zombe e amarra as espinhas
Acolá discórdia às cifras

Proporcionada alquimia na substituição manchada
Mutação de entoas
Zombaria espantadíssima abonava gatafunhos
Desavergonhada antropófaga a cangalhada na cachina

Desentítulado destítuido de alambadíces raciocínicas




Da Rosa espera chuva sol pouco a pouco soletrar sufoco
Existência cavalar criança anjo carapau desnatado ao jantar
Entra nave nuvem sol sobejamente o amante esquizoidal-elefante
Amarrotamento cerebral esteja atento desmomento concertante
Ganha lua ou léu lava-loiça giratório alma alma alarvilia
Nada nunca navegar (calado!) ou estás a falar?
Pica-pau pica peixe pica tudo picador mão na massa ralador
Cavalos a trote e cabo Espichel ultramar (guerra às tantas)
Concertina pechisbeque troca tintas troca cantas
Assobio assombrado garantia garatuja
Canzoada canibal canhalada esponjal
Ão Ão miau miau piu piu
Xi xi có có pó pó
Pi pi cu cu
Lu lu
Lé lé
É!!!!
Ahhhhhhhhhhh
Ehhhhhhhhhh
Ohhhhhhhhh
Uhhhhhhhh
Ihhhhhhhh
Chhhhhh (xiu!)
. (ponto)
. (ponto)
. (otnop)
.ot.no.p.
pi ..pi.....pi......pi.......pi..........pi..........pi.........pi.........pi!

Esmo


Completamente amical.
Soquetes de salmão desodorizam o paladar.
Pálido arrefece.
Fluorescentes agarram-se tectos ardilozos.
A insolente queima-roupa ajoelha-se.
És sexy - cristal clorofórmico.
Ziguezagueam carícias dialécticas.
Sangra o bilhete sal de ti.
À superfície algébrica nada se gasta.
Arqueia a tónica em aparos.
Zumbe aparte a chavaria por entre magma decídua.
Em alçação simulam-se galopes.
Fomos todos nacos.

Mediante a introdução em caldo cedido


A perfeita Rosa mente ao amigo da cale.
O Gonçalo leva um soco quente da mulher que os taxistas dizem. Sermão de riza a degustação sodómica.
Desmaiado esfria.

A rua cheia de fluorescentes engalfinhados em agasalhos artificiosos.
A malcriada da Rosa queima a roupa e ajoelha-se na correnteza.
Voluptuosa, na transparência adormecida.
Cambaleava afagos do dialogista.

Ulemá flebotomiza a missiva com uma malícia de tia
Numa aparência rigorosa sem insignificância é absorvida.
Gonçalo encurva a excitada em bicos.

Sussurra com ironia a chamaria, mediante a introdução em caldo cedido.
Rosa em alcandorar encapotando galopeie-las.
Existência em algumas fracções.

segunda-feira

Uma dilecção minimalmente fresca

Primazia mínima sustenta aprazível
Leonor vai para a fonte e o pé insegura
(dramatização no cenário original)

Hirta e macambúzia ao girares das nuvens


Galga e aporta prescindindo avistar, nas pedras-pomes do tugúrio,uma vaticinação de agremiação apuradas em lêndea.
Os mancebos miram os búzios.Do senhorial rematado do seu traslado.
Sem tabela, sem mechas, impúdica alimenta-se de um devaneio trigueiro.

Rosa cai no cerceio das sussurras.Dobrado a mente onde a sua casca hirta e macambúzia na harmonia simples da sua agripnia.O manjo que abstraío olvidado no seu bojo.


Ao girares das nuvens somente um vértice durante o qual Gonçalo declinava arrebitar.

Folhoso



Insalubres olhos tatuaram os ossos de lençol.
Ruidosamente dorme.
A cuspidela descasca-se em sobejos invejosos num minuto.
O verão amamenta-se em chamas na pálida boca decantada.
Ao fóssil só a marcha é permitida.
No horizonte o crânio afaga a tatuagem.
E a agulha espreme-se em rosas brancas.
O véu observa loira a inspiração.
E prenhe a lua levanta-se.
A água passa.

Imo


O ar espesso gargalha.
Sufoco a desnatada planetária dormente com boné de pele de cão.
Complicações gástricas demovem a doença do suco cerebral.
Máquinas suaves folheam violetas húmidas por entre milagres esquizoidais.
Gémeos unem-se na manhã de trocos.
A chuva penteia-se atomicamente de vezes sem conta.
Lingual areia, trago de uma só.
Ao sempre apodrece negras com cola.
A música fede cruelmente as palavras antes de amanhã.
O molde agradece.
E a granada braceja desejos em desertos do adeus.
O automóvel ninguém sabe.



sábado

Da Pêra tanto fragosa


O Gonçalo recusa há cadência
Expresso inseparável inteireza arreliada e prejuízos patentes.
É melhor no maciço prescindir que organismos desprezados.
Estacar, impulsionar, a universalidade é que nos padece.

Soberania ininterruptamente ter peras e fulanas transgressoras,
Ou supor que o juízo desamparado, do arcaboiço da vacuidade, uma luminosa simulação.

O obstáculo tem de contrair a totalidade do que completei
E, se estalar, reconhecerei o superintendo
Da imperfeição que produzi e a igual mente do temperamento.

Amputar um antiquado afecto, esfola radicais,
Comprimir aos calmantes as ternuras transactas
Recusa há melodia da pêra tanto fragosa da Rosa.