domingo

EU T U ELE

O que tu és não sabe
Ainda não achei o plástico ideal para embrulhar as minhas palavras
E quem tu és é teu
Sei que te forjei
A vida é bela mas por vezes cai no chão
Enfim sobreveio

Jamais seremos inalteráveis, tornamos nós vento
Mas há tanto em trivial
Os mesmos requeridos
Fazem-te não ser só mais um

Assimilas e demonstras vontade
Alcançamos assim fundamento
Para alicerçar a dilecção
Pô-la em experiência em acção

A agilidade prolonga a perspectiva
Nas direcções e sentidos
Parece que faz uma ligação
Deixamos de estar sumidos

Por isso vem dedicado, vem ser
Não há presente nem primordial
Só juntos podemos fazer
Deslumbrante o mundo inteiro
Entre vontades perdidas

4 comentários:

Anónimo disse...

A vida é bela que por vezes cai no chão.

Lilis disse...

Ainda não achei o plástico ideal para embrulhar as minhas palavras...Para as tornar vento...para as diluir...para que ninguém as leia...a vida é assim!Bela e grotesca...**

lena disse...

um acontecer
comum
uma amizade sentida
que faz a ponte
entre vontades
perdidas


gostei de te ler

Carlos Costa disse...

Obrigado pela visita.