quinta-feira


(C)idade das bombas

Por amor das cidades deparada sempre se avessou e há tanto por estaleiros uma a uma as minhas esperanças (muito ao longe gritou peixe quase sem boca).
Hoje legítima ao tempo a eternidade proferir estas palavras a ocidente engrandeciam a mulher abranger-lhe todo o curso o mundo levemente. De mim ou sempre aves longas frontispícios esdrúxulos ezagueziguiados no leite antes de a (vacapata) moina nas janelas na outra aquela (onde?). Dormitava despreocupado o taxista mil em um ou somente o todo acerbado clarividente ranger dos mesmos nem mesmo há numa dominância reinava a sala ( ninguém é cidadão, era aqui o simplificar). Pedestais cadeiras fontes de água, pedestais mesas e todos de pé sobre um pé que era de mesmo assim a andar saltos altos uns com os nenhuns mulheres lobas lobimulheres dizia-se no escuro-especular. Riscos graves na parede ou lume do fogão, mulher de braços, um a um, quando as fechavam no ruído das portas sem exterior. Ulemá de sol amanhã e passos crepitava ruídos surdos pelos dedos, calou-se de certezas (Gonçalo era a fragata barca nau, havia-se transformado havia uns séculos de poucos antes da ultima guerra pequena de). Expatriado almamente –é preciso que a lembre americanas- um belo dia despidas de ternuras, ele envelhecido pela fadiga perseguia sardinhas no mar alto, sardinhas ao alto comiam alguns dias apenas, comedoras de dias como nós, um e outro dia um dia um dia (chega, repetir é um dom de estilo), até ao fim decerto a clara noite e as estrelas também acesas eheheh. E se Americanas raparigas tentariam Calcutá não sabia ulemá ou estado muito ou muito ou países de bombas, rebentem zás pum bombas até não mais bombas pum Bumm tum Ehhh Ahhh Ohhh estúpidos são caos CAOS Ahhhhhhhhhhhhh Ehhhhhhhh BOMBAS ohhhhhhhhhhhhh…ehehehehehhehehehehehehehehhehehehehehehe.
Na alma amotinada ohhhhhhhhh, reinava um sei de quê enjoativo nauseabundo copo escuro mão de gato pé de porco, homenageio ontem os povoados lugares-pásssaros. Durmamos numa palavra-eu ainda memória ou luz, (c)idade das bombas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui, nesta estufa, este é de todos o texto mais psicadélico, pelo menos na fase final, mais livre e com sinais claros de improvisação. Meus meninos, alguém andou aqui a escrever com LSD??!!!
A torção frásica desafia as nossas barreiras psicológicas para outras experiências que só se explicam nas camadas do próprio texto.
Ao ler, os significados espantam-se uns aos outros, empatam-se uns aos outros e empapam-se à interpretação. Quem ler este texto à letra (como quem interpreta uma notícia) andará às voltas num pântano e arrisca-se à própria náusea. Em minha opinião, por autodefesa (e pela minha sanidade mental), a leitura correcta será uma leitura aparente deixando que o cérebro faça o resto. Há que deixar mente entrar e sair do texto por auto recriação.
Noto que, cada vez mais, há aqui a intenção de evitar tiques literários próprios do autor. Começo a ter dificuldades em reconhecer a diferença de uns autores para outros. Será que querem tornar o trabalho cada vez mais abstracto e cada vez mais puro? A ver vamos.