segunda-feira

Dês do mesmo dia


Dês de este dia, o Gonçalo tem cobras nas suas arremessam. A cachorros que lhe batem a admissão. Mas os astros cantam ao céu oprimido. E a lua olha para ele como um gato preto.
Dês de aquele tal dia, o Gonçalo já não é constante, a vida não é cuidada, ela baqueia no plano por vezes.
Ninguém sabe o que a Ulemá faz, e toda a multidão se esta nas cavanhaques da Rosa.
Ninguém profere ao Gonçalo onde ela esta, são uns descomunais timoratos. O Gonçalo já não é o parecido, dês do mesmo dia. Faz ilusão de ela acamada, langorosamente no sofá de vestimenta íntima arriscada, devaneia com a sua comensal que se mexe, e do seu canastro afilado como um faveco verde, e treme como um velhinho, sim o Gonçalo já não é o mesmo dês de esse dia.

2 comentários:

António Gomes disse...

Gosto muito do teu surrealismo/experimentalista pelo menos é assim que o vejo.

Thiago Forrest Gump disse...

Interessante!