quinta-feira

de uma esgrimista dactilografada


O Gonçalo ciência o que abala a cuca do Risco. Desvios derradeiro na maquina do tempo.
Declina numa vereda espontânea, diligenciada a passo de cavalo sem aveia.
Andou afastando do intestino da tua chola, puzzle da vida molhada em acção.

Mesmo, idêntico, análogo, semelhante o caro do sócio-lojista.
Que actuaste, trabalhaste, influíste na inexistência da parede caracol.

Nunca, Nunca, larguei a tua amante diz o Risco a cor petróleo.

Vontades da Ulemá adocicadas de uma esgrimista dactilografada. Penas, admoestações, tristezas sarjam na sua chupeta…

3 comentários:

Anónimo disse...

Vai comparecendo o caminhante
O mudado
Na transição em falas-cimento
Em trajecto encaminha
Em transe magote
Indulta anteriormente o trifólio.
Terminologia e acarreta o clã
A treva o quefazeres.

Anónimo disse...

Há um caminhar para o passado neste trabalho. Subliminarmente o discurso quase-abstracto, é embebido em matérias orgânicas que vão desde a máquina do tempo passando pelo caracol, o petróleo até à chupeta (esse objecto íntimo que nos remete às primeiras sensações tácteis). Há muito mais planos e dimensões neste texto, alguns deles só se detectarão se forem apenas ouvidos e não lidos. O título está excepcional.

Anónimo disse...

Um pouco confuso o poema, mas soa bem! =)
Beijinho*