segunda-feira

Folhoso



Insalubres olhos tatuaram os ossos de lençol.
Ruidosamente dorme.
A cuspidela descasca-se em sobejos invejosos num minuto.
O verão amamenta-se em chamas na pálida boca decantada.
Ao fóssil só a marcha é permitida.
No horizonte o crânio afaga a tatuagem.
E a agulha espreme-se em rosas brancas.
O véu observa loira a inspiração.
E prenhe a lua levanta-se.
A água passa.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez gosto desta solução de dar uma aparência racional, (hermética/ quase científica) a cada frase para depois dentro delas viver toda a subjectividade do mundo. Contextualizam-se frases incontextualizáveis e o seu inverso... e mais não dico se não ainda parto o monitor eh eh eh...

Anónimo disse...

Boa noite... As imagens são vossas, á por ai belos quadros assim que fotos, esta é um pecado não muito empastelado.