terça-feira

Cubículo por deformando numa cavilha

Com paredões há custosa vida de tão reduzida epiderme cheia de corpo. Inevitavelmente coubera menos que o tronco lá dentro apanhado-lhe ao peito. Reprovar-lhe braços colhidos pelas espinha atrás dos proibidos tal como pernas soldadas em costas ah! de passos sub-dormentes pelos dedos ainda mal.
Cérebros de improviso rubricam mapas de cavilhas na cabeça apertada à sentença-minima de novas paredes cada vez mais próximas com os mesmos orifícios imaginasse porta-bagagens em passeio de festança.
De facto o silêncio reprova as fontes em pressão do cheiro definitivo por artérias e hálitos. Mas a evidência do chão sem exterior, provara que o perdão cumulativo com repleto de intimidade o retém ali para sempre lúcido sem alcançar a abertura. O mais sufoco sobre as mãos sofre pelos ombros deformados de canto a canto.
- Regressa-me, regressa-me, regressa-me! – sussurra o encarcerado.
E ulemá em roda com dervixes ouvem-no por dentro duma cavilha.

(in – “O pedreiro soterrado”)

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