quinta-feira

Dentro duma deslumbrada



A custosa existência cheia de corpos taciturnos não é resumida a cutícula. Inevitavelmente livrando o caule, por dentro comportara a agudeza. Rejeitar-lhe os galhos colhidos pelas encolerizas atrás dos vedados tal como garulas em ligas na beiras do rio. De andamentos sublimes pelos pedacinhos actualmente em detrimento.
Tutanos de repentinos rotulam, conectam e atarraxam na bola apressada ao aforismo de diferentes tapumes cada vez mais contíguos com os próprios numa espirala, debuxam-se desfiladeiros em espalhos de regabofe.
Circunstâncias dos emudecimentos enjeitam as procedências em entesadura da essência explícitas por ductos e assopros. Mas a clareza do liso sem superficial, corroborara o indulto reunido com apinhado de convivência que retém ali o Risco para indeterminadamente diáfano sem avistar a greta. O mais impede acima das mãos em mantimento pelas espáduas amoladas de argalha a insignificância.
- Revê, recolhe, retrogradação! – Rumoreja o trinca fia.
E ulemá em roda do Cão Amarelo como assumida escuta por dentro duma deslumbrada.

13 comentários:

Anónimo disse...

Dos melhores. Um texto meramente sensorial numa antigramática que devora o próprio significado das palavras. Há que saber ler isto, (mais do que saber qualquer outra coisa), como exploração do som do portugês ao seu alto níivel. Nota-se que a escolha das palavras na "afinação" das frases foi um pouco sofisticada. É contudo ( e sem ironia)um dos textos mais lúcidos que já li!
É um daqueles textos que levaria para uma ilha deserta.

Anónimo disse...

Escuta por dentro de uma assombrada
Escuta por dentro de uma assombrada
Escuta por dentro de uma assombrada

Repito porque é de dizer em voz alta esta maravilha da língua portuguesa!!!

Anónimo disse...

Escuta por dentro duma deslumbrada

Assim como foi escrito, que maravilha para ler.

Texto de ilha deserta sem dúvida, um dos a levar connosco.

Desapredam-se todos assim

Camis disse...

Adorei esse texto. Não consigo deixar de passar aqui e ler um pouco. Sempre me faz bem.
beijos

Anónimo disse...

tão elequentes e tão estúpidos... pena o desperdício em tão elitista codificação de mensagem, pena a falta de sentido... pena... pena... pena...

eloquentes, no entanto, o suficiente para ganharem Nobel`s da literatura.

Anónimo disse...

Bom dia, Inteiros.
Isto, eu que li o texto varias vezes, não o encontro assim tão estúpido, procurando certas palavras no dicionário por não serem de todos os dias, encontro aqui uma certa filosofia da vida.
O ler o blog do princípio, encontrei em outras palavras textos que evoluíram, é como se nos pudesse mos dizer as coisas em vários vocabulários, sinónimos, sentimos que os textos vão logo para outro raciocínio. A vida também é por vezes muito estúpida e sem sentido. Como já dizia João César Monteiro numa intervista sobre o filme “Branca de Neve” isto não é Novela, mesmo se eu também não sei o que é isto, mas encontro aqui algures que se procura ou procura um senso no não senso provavelmente da vida resumindo o mundo penso á uma praça….
O centro da praça aos meus pés: fixo o rio, o horizonte
Outras margens

Anónimo disse...

um gajo andar soterrado em problemas é fodido até atingir o ponto de relativização que vem sempre tarde ao que parece mas ele lá tem o seu timming armado em revelação/mudança de fase. isto dava uma bela conversa de café com minis, o lux é para outras coisas, por exemplo.

Anónimo disse...

Sou um intelectual de cachimbo e nunca ando sem o dito.
Passo por aqui e leio coisas que tenho de desler para conseguir ler aquilo que poderei ler da forma a que nos ensinaram.
Se digo que o meu cachimbo se apaga é porque me absorvo a ler e reler tudo o que você aqui escreve e tento dec cifrar. Mas compreendo que o objectivo não é decifrar e sim contemplar. O prazer estético não é sinónimo de compreensão racional e todos os que aqui vêm, penso eu, sou apenas um simples e humilde operário intelectual de cachimbo que se apaga por vezes (quando leio estes textos), têm de deixar de lado, a parte racional a que tão habituados estão quando observam a realidade.
Escrevam que eu fumo e leio.

Anónimo disse...

tou descônfiade que bossemecês não sabem escrever português correcto...pk isto de escrever assim é muito fassel...o muito puto tb escreve assim...probem que sabem escreveri...lembremsse do teste do Picasse...e ele probou que sabia desenhare na prefeissão...por isse é que descoistruiu...

Anónimo disse...

Banto suspeita que você não ciência rabiscar portuga emendado...pois tal garatuja com o consentimento é excessivamente fóssil...há por ai deveras catraios que conjuntamente grafam também...experimente a sapiência de garatujar...lembra-se onde afira Picasso... ele corroborou que gnose gize na beleza...mediante tal, é que relaxou...

Anónimo disse...

Zé Malaquias bêbado frustrado sem escrita no papel arranja outra novela de cordel.
Picasso na tua boca abre e fecha
como a condessa de sobeja
Ladra ladra ladra
mas não morde

Anónimo disse...

Na segunda metade do século XIX, começos do século XX, o panorama das Artes Plásticas, no feminino, em Portugal, contava na Pintura com nomes como as irmãs Sousa, Aurélia e Sofia, Sara Vasconcelos Gonçalves, Alda Machado Santos, Raquel Roque Gameiro ou Milly Possoz, só para referir algumas. Porém, na Escultura, unicamente se destacou, embora boa parte dos nossos historiadores de Arte dela se esqueçam frequentemente: Maria Luísa de Sousa Holstein, terceira duquesa de Palmela.
O conde de Sabugosa, seu amigo, deixou-nos páginas cheias de pitoresco sobre a personalidade fascinante desta aristocrata, para lá do apreço indisfarçável que tinha pelo talento da sua amiga. Nascida em berço de ouro, neta do primeiro duque de Palmela, uma das mais polémicas e sedutores figuras da nossa História, que foi o braço direito de D. Pedro IV na consolidação do regime liberal no nosso país, e neta da não menos famosa Eugénia Teles da Gama, a quem Garrett se referiu nos mais elogiosos termos, foi, acima de tudo, uma esclarecida senhora do seu tempo, generosa e talentosa, o que aliado, a uma grande fortuna, fez dela uma personalidade notável.
A educação daquela que foi uma menina exemplar, na verdadeira acepção da palavra, foi até aos nove anos orientada pelo avô, que encontrava nela a sua dilecta herdeira. Frequentou em Paris o Colégio do Sacré Coeur (que em 1904 passou a Lycée Sacré Coeur), onde as filhas da aristocracia europeia recebiam uma educação religiosa ministrada por freiras, mas que contava ainda com aulas de Artes Plásticas, visitas a museus e monumentos, concertos e toda uma convivência social que fazia parte dessa mesma educação.
Maria Luísa conviveu com grandes nomes da Pintura e Escultura. Curiosamente, nasceu no mesmo ano que Renoir, conheceu Guillaume, ficou amiga de Rodin, com quem manteve correspondência depois do seu regresso a Portugal. Os seus pais foram Domingos de Sousa Holstein também diplomata como o avô e Maria Luísa de Noronha e Sampaio.
Desce cedo, Maria Luísa demonstrou um talento especial para o desenho. Teve aulas de escultura com Anatole Calmels esse mestre francês que viera para Portugal como escultor da Corte e que deixou mais rico o património nacional com o seu grupo escultórico “A Glória Coroando o Génio e o Valor” no Arco da Rua Augusta, não esquecendo o frontão da Câmara Municipal de Lisboa e a estátua de D. Pedro IV no Porto. Mais ligadas á duquesa ficaram as duas estátuas “O Trabalho” e “A Força Moral que, a partir de 1902, passaram a dar imponência à fachada do Palácio Palmela onde se encontra hoje a Procuradoria-Geral da República. Na sala daquele palácio onde hoje reposam os Códigos era onde “os meninos”, junto à lareira que ainda está lá, punham os sapatinhos de Natal e esperavam as prendas do Menino Jesus, como me disse o último jardineiro da Casa Palmela, antes de passar a ser a Procurador-Geral da República.

Anónimo disse...

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