quarta-feira

Passei(o) o(u) campo ao pé

Apenas exaustos de pernas iam dar passos brandos de campo a pé. Avistaram ao longe vozes altas de um homem (talvez taxista?) sentado na ingenuidade de portas que não iam dar a lado nenhum ou gente a correr à solta apenas em casa toda para não ser noite.
Noite fora escura muito ando eu escorrendo assobios (desde pequeno Gonçalo repetia-se o miserável), não rapado por mais nada ratos afogados no seu próprio espanto ou saber sempre que a ribeira pede água, bocado de pão às vezes. O tio contava continuava contente na história copos de vinho transbordavam com gente dentro ao largo muitos haviam chegado a horas. Na igreja o sol no sino tocava pouco enorme. Ela hesitou (ela quem?):
- Não pode ser! Ulemá é água para a frente da vagarosamente dispersa multidão em que se encerrava a crença na vida ou nada depois do nada (o que é nada?!), pensamentos incomodam mais que devagar na velocidade ou seja (…).
Dias, semanas, o tempo-dia irresoluto contestante em passadas muito largas mesmo anos ou não a noite apenas é, se vos digo (disse que eu ouvi) irritou os nervos de ulemá agrupada entre todos os que eram si, ela própria uma em milhares de milhões si mesma ou aquela seu nome desde sempre ameaças confusas muito fácil ouviram gritar silêncios demasiados indescritíveis ou não (simplesmente não me apetece descrevê-los, e…).
Podem começar a beber nariz faz o que te digo: cheira, olfatiza-te decretos, encheireira-te, olfatidiemos por ora o mundo sem ouvidos levou o dedo à palmada nas costas já de sempre então, de novo por cá? Cá estamos, o tempo faz chuva frio sol neve nada ou tudo cai pingos na rua pedra gasta sobe passa nuvem pois cá estamos ou ainda então até logo logo já vou agora penso nisso pois então? (…silêncio….apenas…ou não?)…

4 comentários:

paper life disse...

e eu cá continuo lendo.

paper life disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Um texto de silhuetas sobrepostas. Algumas muito bem definidas, outras desfocadas, desfeitas ou esquartejadas pelas frases que as descrevem. Há a prediminância do preto e branco com um fundo em tons profundos de cor variável. Parece também que há aqui mais a tentativa de querer narrar com sentido um mundo incompreensível do que o contrário, ou seja desfazer de sentido o mundo real. Continuem que eu também.

Anónimo disse...

Perpetuações com origem desacostumada, espalhada em sucalco enleio.