segunda-feira

Imo


O ar espesso gargalha.
Sufoco a desnatada planetária dormente com boné de pele de cão.
Complicações gástricas demovem a doença do suco cerebral.
Máquinas suaves folheam violetas húmidas por entre milagres esquizoidais.
Gémeos unem-se na manhã de trocos.
A chuva penteia-se atomicamente de vezes sem conta.
Lingual areia, trago de uma só.
Ao sempre apodrece negras com cola.
A música fede cruelmente as palavras antes de amanhã.
O molde agradece.
E a granada braceja desejos em desertos do adeus.
O automóvel ninguém sabe.



9 comentários:

Anónimo disse...

Nos dois últimos posts á uma mudança que esta á obrar, continuem em inteiro…. Bom dia malta das letras com afiguração.

Anónimo disse...

Enquanto isso, a morena passa pela rua, vestido de seda amarela, com grandes flores azuis, tenta ajuda-las, mas mordem sua mão, que sangra um pouco, um sangue de raça pura, grosso, espesso, sadio.
Ela vai para a praia e nada nua e engole o sol inteiro, sem cuspir.
Trepa também com pescadores bonitos e ganha peixes de escamas brilhantes pra janta, tudo é tão natural de conseguir, se ela está com raiva, ataca, se está feliz, gargalha, não entende os meandros da existência complicada das derrotadas.

Anónimo disse...

Não entendo as existências complicadas das vidas derotadas que querem derotar todos os outros à sua volta, quebrando amizades e cheirando mal das idéias, que podem ter como zuas, mas que nada interessam aos outros.
Leio os textos e vejo aqui alguém que escreve com as duas maos e cerebrus atentos.
Continue a escrever e a colocar belas fotografias ilustrnado a escrita automática eleborada.

Anónimo disse...

Inteiros em experimentação total dentro da própria escrita e audição.
Estamos a evoluir para novas desconstruções.
Continuem que eu estou a gostar de criar em Inteiro.
Palavras colocadas lado a lado sem preocupações de sentido racional lógico-dedutivo, absorvem sabores e temperos que para apreciadores podem ser bastante saborosas.
A chuva penteia-se automáticamente de vezes sem conta!!!!!!
Destas frases assim Inteiras, venham mais.

Anónimo disse...

Belas fotos.

Anónimo disse...

dois textos que parecem diferentes dos outros, não?
Para quando um manifesto em que explica asua forma de escrever, para que nos possamos guiar e saber como interpretar o que diz de forma tão criativa?
Deixo como sugestão um escritor que me parece que lhe possa interessar. Isto é poesia, como posso chamar ao que escreve, a que movimento pertence, é que sei de vários movimentos artisticos e não encontro um onde o seu se possa enquadrar.
Já tenho lido que é surrealismo, mas eu não concordo com isso.
Leio os seus textos e acho que não é surrealismo, e quem quiser discuta comigo que não tenho receio de discutir isso com ninguém.
Tenho de o encaixar em algum especifico movimento mas não tenho guias para isso.
A sua escrita parece-me por vezes diferente.
Gosto de escrever como vócê e acho que a escrita deve ser isto mesmo.

Anónimo disse...

É arte em Inteiro, inteirismo se queremos mesmo se a palavra não existe….
Isso pode ser uma breve explicação…

Anónimo disse...

Belo, muito belo!! Aprecio esta solução quase poética... esta coisa das frases serem blocos de aparência racional (e sóbria) que giram sobre si mesmos por força própria. Sem se tocarem umas nas outras, estão em suspensão num meio subliminar, irracional, que me dá um excelente efeito. A foto condiz à boa maneira dos inteiros.
Isto 'tá bonito 'tá!!!!

Anónimo disse...

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