domingo

Ainda explica, diz o Gonçalo!


Posteriormente afastada da praça, a ulemá não se meteu em análise de cão amarelo, andava ensacada nuns períodos em carência de rir. Numa luta que nos cheirava a peixe contendo paladar de uma cegueira em pináculos num certo colorar fora de prazo embrulhado no silêncio. Ela afasto-se do que era á sua essência, para reencontrar um mundo fora do Mancebo que estacava no fundo de uma cisterna, irresolução de um amor fulo com olhos cerúleos.

Tudo se passava numa imensidade parcelada de taxistas despejando a ulemá num canto qualquer, depois os taxistas sofriam deste isolamento da volta para o outro lado da praça numa noite interior que prosperava improvisada mente, sujeitando se ao impossível começo de atalhe.

À tenção, sim! ulemá De nada fazes agitação para acabar num movimento de gente sentada em frente duma ficção Neo-realista sem fim, que nos enreda em dias banais.

A ulemá fez á passagem inversa, veio para o outro lado da praça porque se tinhas iludido pelo resplendor da Linguiça vagarosa de orla cor-de-rosa, a razão é frígida, por vezes fica com o olhar confundido de um transeunte.
Impressão minha, a ulemá arrastada pela grandeza do seu passado, abstraindo para trás, se lembrava que era em tempos flor comida.

Sem desovar uma bagatela a lazeira encontrou-se em casa do fiador, que dizia a beata do oídio já imediatamente que a forneça...sem dominação conforme o preferível, no qual cogitava o filho do filho do desconhecido filho que lhe dá pancadas de xinga pulsante juntamente com as tias dos taxistas, piladoras que não se enchem de prazer com a Pezuda, rompendo á no caminho da Fleuma depravada pela serve a todos.

Depois o chefe dos fogões que dava de comer aquela multidão que nem sabia sair da praça.
Converso. Mas logo a seguir Contornou o céu core de lar com mesa cheia de fome amassada juntamente a descendência da ulemá.

5 comentários:

pecado original disse...

Ideia fantásica. Um blog oiginal e muito mais do que isso....é um prazer conhecer algo assim, construido do nada com uma transformação gigantesca. Porque a arte é tudo aquilo que não se vê mas que se imagina.

beijo e bom fim de semana

Luís Monteiro da Cunha disse...

Caro amigo... como te invejo!
Abraço

rafaela disse...

há muito tempo que não lia nada assim, tão desprendido.

gostei*

CS disse...

xxxxxxxxxxxxxxxiiiiiiiiiiii

O que para aqui vai...

Anónimo disse...

Sim, é o despreso pelo óbvio, a liberdade total de pintar com palavras. A lingua portuguesa que se cuide nas bocas dos taxistas. Aqui a obra passa também pela textura acetinada das palavras que nunca antes se viram juntas.