segunda-feira


De apenas ou princípio nenhum

A casa enchia-se de ríspidos tratamentos em brinquedos eles não sabiam explicar bem. Estavam à solta na insistência como um tonto de tanto rodar no pensamento de ulemá, não havia dúvida de que estava curado de sardinhas pelas estradas fora, boas cores tinha no rosto ou água torta a escorrer nos vidros.
Banhos deliciosos e as feiras da redondeza (o banho era sempre o último a chegar…) com bêbados e ar sadio, podiam-se considerar felizes numa vaca amarrada todos se calavam quando o tio falava por hora perturbava-me aquela talvez compridas saias de nomes feios. Gonçalo achava graça debaixo da ponte aos domingos dizia para não num instante e palavras erradas ou a facilidade com que ainda de qualidades copo cheio, comboios com flores nas mãos, mas todos calados o tio longo ar e fala:
“Ficava-se num isolamento lua clara casa acesa toda luz e silêncio apagado dos primeiros dias na cabeça…” Para Gonçalo do tio era frases incompletas todo reticências prolongadas, “a história é planície eu passo passeio nela sempre ou até…” (repetia desmedido o velho tio do tempo). Portas dentro, ulemá também de ouvidos censurava remédios esconde-te agora entusiasmo de bonita passou ali, perto do muro barriga cheia ou povo dos meses sucediam.
Ficaria a vida toda, fui contra a atenção ninguém podia ou passava poesia muito ao longe. Eu era.

1 comentário:

Anónimo disse...

As palavras andam à deriva numa brisa. Sente-se essa leveza e essas suaves mudanças de direcção desde que não haja preocupação em interpretar. Há apenas a sensação de que levitamos por um lugar (desfocado), lugar esse que por estranhas razões pertence-nos na memória. Continuem, estão muito bem. Eu voltarei.