quarta-feira

O gato

















Depois disto só... peixe com sabor a noite do pecado laranja amamentado pela incerteza de que cão é só o amarelo dos olhos azulados do mar que o táxista vomitou depois de adormecer na fantástica manhã de tarde.

À vontade, não!
languiu a lesma na berma do canteiro de tomates cor de rosa, por mais que penses filho, não passas de xixi de pulga....

Bons tempos realmente, o carro passou por mim e voei direitinho ao céu da boca de um cachalote que comia cachorros na rua augusta prima do amigo mário vaicomelas, as tias do táxista pulga que não se fartam de morder a peuga rota da indiferença corcomida pela ministra, a tal e qual, mesmo a cabra.


Ao fim ao cabo todos são filhos do alguidar de restos...

Sem parir um avo a fome esbarrou em casa do cão que rezava na beata do cinzeiro logo agora que a ministra...não pode ser assim!

E sem presidente depois dos fogos, o cavaco virou cinzas na mesa da fome de gente sem amarelo, porque o táxista mordeu o anzol pelo umbigo de unhas de gato parido pela girafa do capitalismo....e mais não digo!

3 comentários:

Anónimo disse...

Há essencialmente um percurso sinuoso labiríntico cheio de material observável susceptível de se transformar em personagens. Ao ler-se, qualquer coisa corre o risco de protagonizar a história no ápice em que é lida (corre o risco de ser a coisa mais importante desse mundo), mas depois passa a figurante e desaparece rapidamente. Parece-me que não houve interesse em recriar outras tensões na frase para além daquela de seguir cegamente para a frente. A foto está soberba.

Anónimo disse...

Lendo mais umas vezes, há uma impressão geral de um mundo pós-apocalíptico, tenebroso (com monstros disfarçados), e cheio de recantos escuros. Esse é o cenário implícito.

Anónimo disse...

Hoje à noite há elevação das mentes poéticas sobre a atmosfera iliada.