terça-feira

Parábola dum operário (fora da estufa)

Eu depois do nada ventre à luz por coisas simples, insignificante sequência de efeitos de sangue já cá fora à pele em som de lágrimas. Casa de pai mãe-íntima de irmãos com cão mot pelo som das línguas na água e na professora (ulemá em figura na pág.32), bicicletas e sopas de colher possível. Outrora mesmo cada dia infantil.
De não algo de novo ou...
Aos 18, tempo de apologistas da não de classes, totalmente senhores ainda cadelas e depósitos repletos de muito mais. Com que verdade? Singularmente formas, ideias amarelas, grupos e maneiras até profundamente por qualquer valor.
E de repente o tempo dos cães. Tudo na parada em série ao lado das árvores até à estrada para a camarata e depois de volta para casa.
O topo das nuvens dum continente para outro. Prédios de neve ao longo da velha fábrica de sprays, excepto um piano e aquela mulher alma celestial.
Casa plástico; catraia de babygrow marelo em dia a dia. e nada mais do que décadas, até ao último spray na outra extremidade, dentro da terra, onde sempre nada.


(in “Esqueci-me dos verbos no táxi”)

2 comentários:

Anónimo disse...

eu não verbos

ivamarle disse...

alegorias também algo presente, no espaço quase...