quarta-feira

A inicial interrogação que faz o Gonçalo,

Já clássicas certas horas do meu auferido descrente, é "Por que natureza é benéfica". Refilo, numa aflição incessante que "é benéfico quando é benéfico".

Algo assombrada, a gazeteira cuidara ao entrevir que no inicio do discurso sobre a virtude da imaginação no sexo diário, disturbo ou nocturno entre os taxistas em que a virilidade e a libido decresceram numa dor que não aliviaram ao saberem que se procurava o cão Amarelo que tinha comido a flor da Rosa. Muito pelo contrário, as despesas e os débitos de palavras vadias distintas para proferir o consistente, feridas para contar do que se devera ter feito e não se fez – percebeu, ela a menina Rosa, que o Gonçalo ia dar uma pequena aula metafórica e menorítica da estupenda ligação através o organismo e experimentar, mais que das conformidades declaradas entre seres e o que eles parecem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Está patente que não houve qualquer intenção de aproveitar os significados das palavras. As frases des-significam. As palavras e os conceitos anulam-se entre deixando apenas um rasto perceptivo muito ténue. Gosto da distorção dos tempos verbais na mesma frase, que distorce igualmente toda a sintexe. É claro que não há intenção de surrealizar não hexistem adjectivos em quantidade suficiente nem são suficientemente bizarros para fazer querer que há intensão surrealista. A última frase foi esmagadoramente longa e quase (quase)que perdia todo o sentido (como se eu estivesse a ler chinês. Pela primeira vez leio as palavras que digo no dia a dia no limiar do seu absurdo. A ideia é GENIAL. Vamos continuar.