segunda-feira

Gonçalo aproximar-se-ia


A areia fora retirada pela ulemá já fora d'água
Usava murmurar com a menina lá ao fundo da praça
Livrava-se, imergia, do andar á volta das responsabilidades
Melindrava-se logo apurada
Abundante e ainda imponderável.
Naquela luz preparou-se de arriscado
Aderiu nas soluções com diligência
Desabrochou a passagem e desapareceu num taxe.
Antes de retirar-se
Examinou a menina a janela da sua casa

Compôs vagarosamente uma nova rota
Nas bandas admirava as figuras
Via sorrir os marinheiros vindo de miguem sabe de onde

O Gonçalo se mantinha empoleirado, fumando dos miolos, não sabia para onde ir, é que a sua polidez não lhe tinha apontado á adoptar actividades.
Olhou pelo seu reflexo no retrovisor encontrou-se com olheiras, as sobrancelhas vincadas
Arriscou um sorriso, mas não o achou.
Achegou ao termo já quente de trigésimos instantes
Próximo do seu favorito canto redondo pagou com o seu corpo…

Estranho o Gonçalo
Marchou para ele
Compareceu devagar para não o assustar.
Lançou-se enfim ao seu adorador
Com um harmonioso sorriso
Surpreendentemente quando Gonçalo se aproximaria do seco

4 comentários:

Anónimo disse...

De um momento para o outro tudo pode mudar.

paper life disse...

não sei comentar estes textos, só ler.

:)
Boa a foto deste.

Anónimo disse...

Inteiros!
Acho este Gonçalo muito estranho!
O que se passará com ele?
Será a sindrome de Domingo à tarde?
Bom...veremos.
Um grande abraço,

Anónimo disse...

Apenas te deixo um beijinho*