quinta-feira

História no adro

Foi há muito na estufa em sino com elas meninas e senhoras só com um chapéu. Estas coisas que ninguém sabia eu reparei e a Rosa. Contámos três janelas com o número nove na parte de dentro e outras estava lá. Outras com chocolate no lado de fora e batiam palmas. Depois não me virei para trás mas acho que além mais relógios que eu não ouvi lá muito bem.

A seguir entraram eles que se chamavam muitos homens a dizer coisas altas. Fizeram o cão com danças e trocavam para moedas até ao pé dos pés. A seguir entraram as velhinhas de não ficarem sentados, mas com bancos. Estava uma porta aberta e um guarda chamado não me lembro, outro também que o chamaram que fugiram depressa, mas lá fora da porta havia lá dentro um poço e eles esconderam-se.
Eles não foram muitos gritos, e eu disse assim:
- Poço. Aos levantem o pescoço achaste os afogados para escondem-se.
O guarda disse logo assim para mim:
- Onde? Onde?
E eu disse assim:
- Lá encontraram um lobo, todas as pessoas de noite na casa dos poços.

Depois dormiram lá, com as luzes acesas apresentou a sua família e o irmão. Eles não gostaram tanto quando chegaram mas felizes a brincarem.
E foram muito com sinos a tocar.

(In: Ensaios naif-absursos)

3 comentários:

damadespadas disse...

Com que então o admirável mundo inteiro?Isso cheira-me a uma ligação ao "Admirável Mundo Novo" do Huxley, livro que venero. E tu onde te escondes?
Um abraço naif - absurso

Bird disse...

Para ti K.

mergulhei inteira no teu admirável mundo inteiro.
E fiquei comovida com a arte que respiras em tudo o que dizes em tudo o que fazes.

Um beijo de saudades

Eric Blair disse...

Bom, é isto discreto. Se fosse contínuo...