segunda-feira

O rio passava no meio da praça, esse mesmo rio que transbordou apenas dentro da cabeça de ulemá em pensamentos passados, de corpo gracioso do qual só a sua cadela copo de água tinha no interior da cabeça. Corpo que se dava a companhia dos taxistas, e por vezes aqueles marinheiros que chegavam ali num submarino aspirador de dores criadas pela ausência de palavras, toda a população se publicava, e nunca dizia nada ao ditos marinheiros de fundo de agua vindos de onde ninguém sabia.

O Gonçalo encadeado sobre si mesmo em varias curvas de suavidade, desejava a ulemá do passado transcrita de nalgas para cima na cabeça da sua própria cadela. Mas cada vez que o Gonçalo se queria ir de malas feitas, se empoleirava no seu banco favorito fumando um cigarro, era só nesse momento que ele fumava, é que tinha medo de que o seu cérebro fumasse de tanta energia pastada para nada com a mulher da qual os taxistas diziam que era de ele.

1 comentário:

Anónimo disse...

Está ai para um pouco de compreensão a narrativa… é que, não são só os miolos do Gonçalo que fumam os meus também… boa continuação…